Joseph Finnigan, Nova York
Em poucos minutos balas voavam para todo o lado naquele espaço apertado. Isso não era bom para Joseph, que tentava abaixar e desviar dos tiros. Poeira caía do teto, de forma que embaçava a visão. Ele tinha que sair dali.
Sem outros motivos, a não ser os tiros, ele saiu da sala. Conseguindo ver, de relance, o corpo inanimado de Thomas. Um dos seguranças era levado por outro para a enfermaria, onde já estava Storm.
Joseph tomou rumo aos andares acima, pretendendo avisar a William o que havia acontecido, isso é, se o mesmo já não tivesse ouvido a confusão.
[...]
Ele corria por entre as pessoas, que estavam alarmadas com o tiroteio. Ziguezagueando pelos estreitos corredores, ele chega a porta da sala de William, a poucas esquinas da enfermaria. Sim, eles mediam o cumprimento das salas em esquinas, coisa que Joseph nunca entendeu.
Se adiantando para puxar a maçaneta, percebeu pessoas correndo em sua direção... Feridas.
- Outras vinham atrás, fazendo de tudo para alcançar as primeiras. Quando uma delas caiu (uma mulher, mais especificamente), foi logo envolta por uma horda de pessoas que... que... a devorava! Joseph sacou a pistola e atirava freneticamente, mas os desgraçados não morriam. Se pôs a correr, percebia que alguns homens estavam seguindo-no. Estavam sadios, então ele não ligou.
[...]
Sentado numa caixa de seringas usadas, Joseph recarregava sua nove milímetros, que suportou o tranco muito bem, para uma arma velha e em reparos. Ao seu lado, numa sala de cirurgias, estavam Paul e Matt. Dois homens que ele havia acabado de conhecer. Os dois que o haviam cumprimentado anteriormente.
Na porta, uma estante se encarregava da segurança. Armas já tinham, e tática... Ficaria para depois, mas por enquanto, deveriam se preocupar em chamar resgate. Não demora muito, o sino de alerta toca.
-Finalmente. - Diz Joseph
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