14/08/2011 -
20:00
O avião estava pousando, lentamente perdia a velocidade na pista de pouso, até parar totalmente. Suzana olhava a seu redor: Em todo o lugar rostos aliviados por chegar ou ainda sonolentos. O estrangeiro não estava mais a seu lado. Ela talvez tenha cochilado por alguns instantes.
Logo as pessoas desciam da aeronave, pegavam suas bagagens e recebiam suas caronas. Suzana não tinha carona. Ela veio sozinho, precisava de um táxi. Sua sorte foi de estar em frente à uma prateleira cheia de folhetos. Pontos turísticos e outras coisas. Logo na primeira fileira, uma agência de táxis, para a qual ligou imediatamente.
Após a confirmação da atendente, não havia muito a se fazer, a não ser sentar-se e esperar. Com sua pesada bagagem em mãos, agora ela podia, finalmente, ouvir seu mp3, que na verdade era para sua viagem.
Ao longe, nota que é observada por no mínimo dois homens altos de terno e gravata (vermelha). Eles tem o que parece ser um fio de telefone pendurado em suas orelhas, como os que seguranças de shopping costumam usar. Ao notarem que foram vistos, desviam rapidamente o olhar. Suzana já viu aqueles homens anteriormente... Onde?
[...]
O táxi a deixava em frente a um hotel que ele mesmo havia recomendado, depois de rodar pela tumultuada cidade por alguns minutos. O letreiro do lugar era discreto, sua luz azul piscava. Eram 21:30da noite, ela podia notar as poucas estrelas que se viam no céu serem completamente ofuscadas pela luz da cidade.
Ao subir pelo elevador, achou seu quarto, numero 201. Até que não era pequeno: A cama, forrada cuidadosamente, se encostava numa parede linda de mármore. Ao canto uma suíte e uma geladeirinha.
Deitando-se, não quis saber de mais nada. Apenas colocou seu celular na cabiceira ao lado. Logo estava em sono profundo.
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