Anthony Button
//////
Após receber as coordenadas de um ataque biológico na CEBDNI, Anthony foi chamado a cooperar novamente com seus antigos companheiros de equipe. Ele se lembrava de pensar que essa organização tinha sido dissolvida, pela mesma pessoa que decidiu criá-la: William Eckle.
Com uma M40A1, estava posicionado no alto de um prédio vizinho. Tinha ordens de atirar em qualquer pessoa que aparecesse dentro do prédio infectado. Ordens que ele não hesitaria em executar.
O vento frio da noite soprava, arrastando um ar fúnebre pelas pessoas. Sua companheira, quem o dava cobertura, mantinha um olhar fixo no chão. Pistola em mãos.
Por um instante ele percebe uma movimentação na janela do 12º andar. Uma luz se acende repentinamente, chamando-lhe a atenção. Ele prende a respiração. Começa a calcular a distância e o vento. Não demora muito e ele vê uma sombra passar. Em seguida uma pessoa aparece à janela, se debruça no parapeito debilmente, como quem quer se jogar. Parecia escorrer um líquido de sua boca... Não era tempo para isso.
Um clarão ilumina o quarto, por um instante. E momentaneamente eles ficam surdos. O corpo toma para trás, arrastando os braços inanimados pela janela.
-E aí? - Perguntou calmamente a mulher ao seu lado, agora fumando um cigarro.
Um sorriso se soltou vagarosamente pelo rosto de Anthony:
-Peguei um -
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O plano
Joseph Finnigan, Nova York
14/08/2011 -
20:00
Passavam algumas horas, desde que se sentaram em umas caixas e, silenciosamente, faziam coisas diferentes. Ninguém soltava uma palavra, mas pareciam ter muito a dizer. O pior não era saber que Thomas havia morrido, o pior era ter a certeza de que iria acontecer o mesmo a eles.
A sala na qual se prenderam, era repleta de instrumentos médicos e coisas assustadoramente tecnológicas. Joseph nunca foi um homem que gostou de computadores. Era completamente contra a pesquisa de nanorobôs, tão discutida no prédio essa última semana.
Na sala, ninguém se arriscou a acender a luz. Lá ficavam eles, se entreolhando, no mais completo breu. Joseph se lembrava do grupo que seu irmão havia criado. Ele não seria ruim, numa hora dessas.
Ele não conseguia se lembrar se trancou a porta, mas não ouvia nada lá fora. A única fonte de luz, vinha da janela, por onde passavam feixes luminosos da rua. Os soldados não escondiam suas faces de pânico. Com cuidado, Joseph se levantou. Todos o olharam naquele momento. Com certa insegurança, acendeu a luz.
Por um segundo, nada aconteceu. Os homens se fitavam, como se esperando que falaria alguma coisa primeiro. Mas o som não vinha de lá de dentro. Escutava-se, do outro lado da porta. Um berro contínuo, que mais parecia um urro furioso, indomável. Era acompanhado de passos rápidos, que se aproximavam...
O sujeito entrou na sala. Enfermeiro do prédio, tinha certeza que acabara de ouvir ruídos dali. Ele olhou para cima, onde viu uma luz forte. Ela não estava acesa há pouco tempo. Na claridade, dava para se ver o líquido prateado misturado ao sangue escorrer de sua boca, ele estava infectado.
Ninguém se mexia. No canto mais escuro da sala, todos rezavam para não serem vistos pela besta. De armas apontadas, ninguém teve a coragem suficiente para atirar.
Ele viu, ao canto, uma janela. Se aproximou: Ouvia sons estranhos, via movimentos lá embaixo. Presas abundantes caminhavam calmamente no escuro da noite, ele mal podia esperar para saltar de lá e...
-Tooon!!!! -
O homem caía, já sem vida, no chão da sala. Um rombo enorme se destacava de sua cabeça. Joseph, que havia participado da guerra do Vietnã, sabia: Foi um sniper.
-Precisamos sair daqui. - O soldado Hampton disse.
14/08/2011 -
20:00
Passavam algumas horas, desde que se sentaram em umas caixas e, silenciosamente, faziam coisas diferentes. Ninguém soltava uma palavra, mas pareciam ter muito a dizer. O pior não era saber que Thomas havia morrido, o pior era ter a certeza de que iria acontecer o mesmo a eles.
A sala na qual se prenderam, era repleta de instrumentos médicos e coisas assustadoramente tecnológicas. Joseph nunca foi um homem que gostou de computadores. Era completamente contra a pesquisa de nanorobôs, tão discutida no prédio essa última semana.
Na sala, ninguém se arriscou a acender a luz. Lá ficavam eles, se entreolhando, no mais completo breu. Joseph se lembrava do grupo que seu irmão havia criado. Ele não seria ruim, numa hora dessas.
Ele não conseguia se lembrar se trancou a porta, mas não ouvia nada lá fora. A única fonte de luz, vinha da janela, por onde passavam feixes luminosos da rua. Os soldados não escondiam suas faces de pânico. Com cuidado, Joseph se levantou. Todos o olharam naquele momento. Com certa insegurança, acendeu a luz.
Por um segundo, nada aconteceu. Os homens se fitavam, como se esperando que falaria alguma coisa primeiro. Mas o som não vinha de lá de dentro. Escutava-se, do outro lado da porta. Um berro contínuo, que mais parecia um urro furioso, indomável. Era acompanhado de passos rápidos, que se aproximavam...
O sujeito entrou na sala. Enfermeiro do prédio, tinha certeza que acabara de ouvir ruídos dali. Ele olhou para cima, onde viu uma luz forte. Ela não estava acesa há pouco tempo. Na claridade, dava para se ver o líquido prateado misturado ao sangue escorrer de sua boca, ele estava infectado.
Ninguém se mexia. No canto mais escuro da sala, todos rezavam para não serem vistos pela besta. De armas apontadas, ninguém teve a coragem suficiente para atirar.
Ele viu, ao canto, uma janela. Se aproximou: Ouvia sons estranhos, via movimentos lá embaixo. Presas abundantes caminhavam calmamente no escuro da noite, ele mal podia esperar para saltar de lá e...
-Tooon!!!! -
O homem caía, já sem vida, no chão da sala. Um rombo enorme se destacava de sua cabeça. Joseph, que havia participado da guerra do Vietnã, sabia: Foi um sniper.
-Precisamos sair daqui. - O soldado Hampton disse.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Hospedagem
Suzana Soares
14/08/2011 -
20:00
O avião estava pousando, lentamente perdia a velocidade na pista de pouso, até parar totalmente. Suzana olhava a seu redor: Em todo o lugar rostos aliviados por chegar ou ainda sonolentos. O estrangeiro não estava mais a seu lado. Ela talvez tenha cochilado por alguns instantes.
Logo as pessoas desciam da aeronave, pegavam suas bagagens e recebiam suas caronas. Suzana não tinha carona. Ela veio sozinho, precisava de um táxi. Sua sorte foi de estar em frente à uma prateleira cheia de folhetos. Pontos turísticos e outras coisas. Logo na primeira fileira, uma agência de táxis, para a qual ligou imediatamente.
Após a confirmação da atendente, não havia muito a se fazer, a não ser sentar-se e esperar. Com sua pesada bagagem em mãos, agora ela podia, finalmente, ouvir seu mp3, que na verdade era para sua viagem.
Ao longe, nota que é observada por no mínimo dois homens altos de terno e gravata (vermelha). Eles tem o que parece ser um fio de telefone pendurado em suas orelhas, como os que seguranças de shopping costumam usar. Ao notarem que foram vistos, desviam rapidamente o olhar. Suzana já viu aqueles homens anteriormente... Onde?
14/08/2011 -
20:00
O avião estava pousando, lentamente perdia a velocidade na pista de pouso, até parar totalmente. Suzana olhava a seu redor: Em todo o lugar rostos aliviados por chegar ou ainda sonolentos. O estrangeiro não estava mais a seu lado. Ela talvez tenha cochilado por alguns instantes.
Logo as pessoas desciam da aeronave, pegavam suas bagagens e recebiam suas caronas. Suzana não tinha carona. Ela veio sozinho, precisava de um táxi. Sua sorte foi de estar em frente à uma prateleira cheia de folhetos. Pontos turísticos e outras coisas. Logo na primeira fileira, uma agência de táxis, para a qual ligou imediatamente.
Após a confirmação da atendente, não havia muito a se fazer, a não ser sentar-se e esperar. Com sua pesada bagagem em mãos, agora ela podia, finalmente, ouvir seu mp3, que na verdade era para sua viagem.
Ao longe, nota que é observada por no mínimo dois homens altos de terno e gravata (vermelha). Eles tem o que parece ser um fio de telefone pendurado em suas orelhas, como os que seguranças de shopping costumam usar. Ao notarem que foram vistos, desviam rapidamente o olhar. Suzana já viu aqueles homens anteriormente... Onde?
[...]
O táxi a deixava em frente a um hotel que ele mesmo havia recomendado, depois de rodar pela tumultuada cidade por alguns minutos. O letreiro do lugar era discreto, sua luz azul piscava. Eram 21:30da noite, ela podia notar as poucas estrelas que se viam no céu serem completamente ofuscadas pela luz da cidade.
Ao subir pelo elevador, achou seu quarto, numero 201. Até que não era pequeno: A cama, forrada cuidadosamente, se encostava numa parede linda de mármore. Ao canto uma suíte e uma geladeirinha.
Deitando-se, não quis saber de mais nada. Apenas colocou seu celular na cabiceira ao lado. Logo estava em sono profundo.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O Chamado ["My life Be Like" A partir do segundo alarme ]
["My life Be Like" A partir do segundo alarme ]
Anhony Button
14/08/2011 - 19:00
Pi... Pi... Pi...
O despertador tocava, Anthony acabava de acordar de mais uma de suas sonecas. Era reconfortante ver todo o apartamento arrumado. Ele estica a mão e dá um tapa de leve no relógio. Dá outro, e outro... O barulho não cessa.
Mais alerta, ele percebe que o som não sai do relógio, mas sim de dentro da porta de seu armário. O que seria? Ele se aproxima, cuidadosamente. O olhar de quem ouve, mas não acredita. Há tanto tempo não houve o som, já perdia as esperanças... Mas hoje está tocando, por que?
Ele abre a porta do armário, mete a mão na terceira gaveta. De dentro da pilha de roupas mal arrumadas sai um bracelete, parecido com um relógio, mas sem visor. Na verdade tinha alguns orifícios minúsculos na parte da frente, da onde o som não parava de sair.
Pi... Pi... Pi...
Com habilidade, Anthony passa a mão para a lateral do "relógio", segura um butão e em seguida aperta algo do outro lado. O barulho pára. Agora, no silêncio, ele parece esperar por algo, ansioso. É possível ver o brilho em seus olhos. O mesmo brilho puro nos olhos de uma criança esperando por seu sorvete.
- Rua... Número... 53... -
Entre chiados, uma voz agora sai do bracelete. Com esforço, finalmente Anthony capta a mensagem. Era na CEBDNI. Algo estava errado. Ele já conhecia o lugar, conhecia William Eckle desde sua adolescência. Estudaram juntos, em Saint Louise.
Ainda desnorteado de alegria, ele se põe a procurar coisas dentro de seu quarto, num ritmo assustador e de lugares pouco prováveis: De dentro da parede, sai uma MP5. Recheando uma capa de prancha, kevlar e outros materiais estranhos.
Em menos de cinco minutos ele está completamente arrumado, é outro Anthony. Dá para ver um sorriso macabro em seu rosto ao se olhar no espelho.
- Estou pronto. -
Anhony Button
14/08/2011 - 19:00
Pi... Pi... Pi...
O despertador tocava, Anthony acabava de acordar de mais uma de suas sonecas. Era reconfortante ver todo o apartamento arrumado. Ele estica a mão e dá um tapa de leve no relógio. Dá outro, e outro... O barulho não cessa.
Mais alerta, ele percebe que o som não sai do relógio, mas sim de dentro da porta de seu armário. O que seria? Ele se aproxima, cuidadosamente. O olhar de quem ouve, mas não acredita. Há tanto tempo não houve o som, já perdia as esperanças... Mas hoje está tocando, por que?
Ele abre a porta do armário, mete a mão na terceira gaveta. De dentro da pilha de roupas mal arrumadas sai um bracelete, parecido com um relógio, mas sem visor. Na verdade tinha alguns orifícios minúsculos na parte da frente, da onde o som não parava de sair.
Pi... Pi... Pi...
Com habilidade, Anthony passa a mão para a lateral do "relógio", segura um butão e em seguida aperta algo do outro lado. O barulho pára. Agora, no silêncio, ele parece esperar por algo, ansioso. É possível ver o brilho em seus olhos. O mesmo brilho puro nos olhos de uma criança esperando por seu sorvete.
- Rua... Número... 53... -
Entre chiados, uma voz agora sai do bracelete. Com esforço, finalmente Anthony capta a mensagem. Era na CEBDNI. Algo estava errado. Ele já conhecia o lugar, conhecia William Eckle desde sua adolescência. Estudaram juntos, em Saint Louise.
Ainda desnorteado de alegria, ele se põe a procurar coisas dentro de seu quarto, num ritmo assustador e de lugares pouco prováveis: De dentro da parede, sai uma MP5. Recheando uma capa de prancha, kevlar e outros materiais estranhos.
Em menos de cinco minutos ele está completamente arrumado, é outro Anthony. Dá para ver um sorriso macabro em seu rosto ao se olhar no espelho.
- Estou pronto. -
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Fuga ou Redenção
14/08/2011 - 19:00
Joseph Finnigan, Nova York
Em poucos minutos balas voavam para todo o lado naquele espaço apertado. Isso não era bom para Joseph, que tentava abaixar e desviar dos tiros. Poeira caía do teto, de forma que embaçava a visão. Ele tinha que sair dali.
Sem outros motivos, a não ser os tiros, ele saiu da sala. Conseguindo ver, de relance, o corpo inanimado de Thomas. Um dos seguranças era levado por outro para a enfermaria, onde já estava Storm.
Joseph tomou rumo aos andares acima, pretendendo avisar a William o que havia acontecido, isso é, se o mesmo já não tivesse ouvido a confusão.
Ele corria por entre as pessoas, que estavam alarmadas com o tiroteio. Ziguezagueando pelos estreitos corredores, ele chega a porta da sala de William, a poucas esquinas da enfermaria. Sim, eles mediam o cumprimento das salas em esquinas, coisa que Joseph nunca entendeu.
Se adiantando para puxar a maçaneta, percebeu pessoas correndo em sua direção... Feridas.
- Outras vinham atrás, fazendo de tudo para alcançar as primeiras. Quando uma delas caiu (uma mulher, mais especificamente), foi logo envolta por uma horda de pessoas que... que... a devorava! Joseph sacou a pistola e atirava freneticamente, mas os desgraçados não morriam. Se pôs a correr, percebia que alguns homens estavam seguindo-no. Estavam sadios, então ele não ligou.
Joseph Finnigan, Nova York
Em poucos minutos balas voavam para todo o lado naquele espaço apertado. Isso não era bom para Joseph, que tentava abaixar e desviar dos tiros. Poeira caía do teto, de forma que embaçava a visão. Ele tinha que sair dali.
Sem outros motivos, a não ser os tiros, ele saiu da sala. Conseguindo ver, de relance, o corpo inanimado de Thomas. Um dos seguranças era levado por outro para a enfermaria, onde já estava Storm.
Joseph tomou rumo aos andares acima, pretendendo avisar a William o que havia acontecido, isso é, se o mesmo já não tivesse ouvido a confusão.
[...]
Ele corria por entre as pessoas, que estavam alarmadas com o tiroteio. Ziguezagueando pelos estreitos corredores, ele chega a porta da sala de William, a poucas esquinas da enfermaria. Sim, eles mediam o cumprimento das salas em esquinas, coisa que Joseph nunca entendeu.
Se adiantando para puxar a maçaneta, percebeu pessoas correndo em sua direção... Feridas.
- Outras vinham atrás, fazendo de tudo para alcançar as primeiras. Quando uma delas caiu (uma mulher, mais especificamente), foi logo envolta por uma horda de pessoas que... que... a devorava! Joseph sacou a pistola e atirava freneticamente, mas os desgraçados não morriam. Se pôs a correr, percebia que alguns homens estavam seguindo-no. Estavam sadios, então ele não ligou.
[...]
Sentado numa caixa de seringas usadas, Joseph recarregava sua nove milímetros, que suportou o tranco muito bem, para uma arma velha e em reparos. Ao seu lado, numa sala de cirurgias, estavam Paul e Matt. Dois homens que ele havia acabado de conhecer. Os dois que o haviam cumprimentado anteriormente.
Na porta, uma estante se encarregava da segurança. Armas já tinham, e tática... Ficaria para depois, mas por enquanto, deveriam se preocupar em chamar resgate. Não demora muito, o sino de alerta toca.
-Finalmente. - Diz Joseph
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Boa Notícia
17h 20min p.m.
Suzana Soares, (localização desconhecida)
Suzana revirava as páginas de seu livro, calma, despreocupada, livre. Enquanto o Sol se punha no horizonte, muitos já se ajeitavam em seus assentos, mas não ela. Sempre alerta, preferia se manter acordada para qualquer imprevisto.
Ela se recosta no banco e respira profundamente. As luzes fracas se acendem ao longo do avião, clareando seu livro.
Por entre as fileiras, caminha um homem alto, de cabelos lisos, pele alva. Suzana não poderia estar mais grata que o banco à seu lado estivesse desocupado. Mas logo hoje? Logo no dia em que há um vergão em seu braço? Quando sequer se preparou para algum encontro? Não é de se esperar que ele nem olhe.
De repente, enquanto o homem parecia que passaria direto, ele vira-se, abruptamente.
-O lugar está ocupado, senhorita? - Ah! Ela nem podia acreditar, além de bonito, ele ainda era educado? Meu deus! Sua voz possuía um fraco sotaque estrangeiro, ele só podia ser francês. Era o que Suzana pensava.
O clima tedioso e fúnebre do lugar foi logo substituído por muita animação e ansiedade. Suzana estava encantada, mas o que faria? Simplesmente chegaria e "Oi, gostei de você!" Não, ela se virou para a janela e fingiu desinteresse.
- Vai para Nova Yorrrk? - Ele perguntou. Suzana mal podia se conter. Mas respondeu, o mais secamente possível.
-Vou. - Ela o olhou nos olhos, ele tinha uma expressão... Encantadora. Ela não podia deixar o assunto morrer.
-E você, vai?
-Vou sim, talvez possamos nos hospedar no mesmo hotel, não acha? - Deu uma piscadela.
Por um momento, ela não acreditou no que viu. Mas que cara oferecido! Mas afinal, a quem ela estava enganando, tinha até gostado do chaveco. A viagem se tornara muito mais interessante.
-Você não é daqui, ne? - Ela perguntou, reparando mais uma vez no sotaque.
-Não, não... Você me pegou. Na verrdade eu sou dos Estados Unidos, estou a voltar.
-Legal, mas sendo assim... Você não vai ficar em hotel nenhum, não é?
-Não, me pegou de novo. Mas quem sabe possa ir a minha casa? -
Não demorou muito, os dois conversavam fluentemente. Não seria difícil virar a noite.
Suzana Soares, (localização desconhecida)
Suzana revirava as páginas de seu livro, calma, despreocupada, livre. Enquanto o Sol se punha no horizonte, muitos já se ajeitavam em seus assentos, mas não ela. Sempre alerta, preferia se manter acordada para qualquer imprevisto.
Ela se recosta no banco e respira profundamente. As luzes fracas se acendem ao longo do avião, clareando seu livro.
Por entre as fileiras, caminha um homem alto, de cabelos lisos, pele alva. Suzana não poderia estar mais grata que o banco à seu lado estivesse desocupado. Mas logo hoje? Logo no dia em que há um vergão em seu braço? Quando sequer se preparou para algum encontro? Não é de se esperar que ele nem olhe.
De repente, enquanto o homem parecia que passaria direto, ele vira-se, abruptamente.
-O lugar está ocupado, senhorita? - Ah! Ela nem podia acreditar, além de bonito, ele ainda era educado? Meu deus! Sua voz possuía um fraco sotaque estrangeiro, ele só podia ser francês. Era o que Suzana pensava.
O clima tedioso e fúnebre do lugar foi logo substituído por muita animação e ansiedade. Suzana estava encantada, mas o que faria? Simplesmente chegaria e "Oi, gostei de você!" Não, ela se virou para a janela e fingiu desinteresse.
- Vai para Nova Yorrrk? - Ele perguntou. Suzana mal podia se conter. Mas respondeu, o mais secamente possível.
-Vou. - Ela o olhou nos olhos, ele tinha uma expressão... Encantadora. Ela não podia deixar o assunto morrer.
-E você, vai?
-Vou sim, talvez possamos nos hospedar no mesmo hotel, não acha? - Deu uma piscadela.
Por um momento, ela não acreditou no que viu. Mas que cara oferecido! Mas afinal, a quem ela estava enganando, tinha até gostado do chaveco. A viagem se tornara muito mais interessante.
-Você não é daqui, ne? - Ela perguntou, reparando mais uma vez no sotaque.
-Não, não... Você me pegou. Na verrdade eu sou dos Estados Unidos, estou a voltar.
-Legal, mas sendo assim... Você não vai ficar em hotel nenhum, não é?
-Não, me pegou de novo. Mas quem sabe possa ir a minha casa? -
Não demorou muito, os dois conversavam fluentemente. Não seria difícil virar a noite.
domingo, 5 de setembro de 2010
[Dificuldades]
Estou certo de que já perceberam a demora que tenho para postar entre um capítulo e outro. Isso acontece por causa da falta de criatividade entre tais periodos. Agora, como sempre, a demora vem de novo.
Espero que não se irritem, pois os espaços de tempo não passarão de uma semana. Nunca.
Espero que não se irritem, pois os espaços de tempo não passarão de uma semana. Nunca.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
O passado... Passou
17h 20min p.m.
Anthony Button, Nova York
Com o apartamento arrumado, Anthony pega sua cadeira de praia e senta-se na varanda. Para quem o conhece, fica óbvio que é o tipo da pessoa que vive no passado: Passa cada minuto do dia pensando nas coisas boas e ruins que já aconteceram em sua vida, e nas consequências que poderiam ter no futuro...
O Sol se põe, escondendo-se por trás dos prédios. O crepúsculo costumava ser sua hora preferida do dia, quando terminavam os treinos da Cooperação. Assim como qualquer pessoa normal, Anthony tinha seus segredos. Segredos bem menos inocentes.
[...] Anthony Button parecia mais novo, que de fato era, sem sua barba. Agora estava mais bem cuidado, afinal, ainda trabalhava. No campo de tiro da Cooperação, ele treinava sua pontaria com a pistola, junto de outros agentes.
Os seus colegas de equipe, Joseph e Claire, cobriam o avanço da cidade cenográfica com armas químicas e trajes de proteção.
A cada muro, a cada esquina, um perigo poderia aparecer. E era trabalho de Anthony proteger a todos desse perigo, afinal, era com ele que ficava a única arma da equipe. Por que não protegeu, então?
Não adiantava mudar de assunto, a tristeza e arrependimento batiam com força total, impedindo-o de fazer o que quer que fosse. A xícara escorre de sua mão...
Anthony Button, Nova York
Com o apartamento arrumado, Anthony pega sua cadeira de praia e senta-se na varanda. Para quem o conhece, fica óbvio que é o tipo da pessoa que vive no passado: Passa cada minuto do dia pensando nas coisas boas e ruins que já aconteceram em sua vida, e nas consequências que poderiam ter no futuro...
O Sol se põe, escondendo-se por trás dos prédios. O crepúsculo costumava ser sua hora preferida do dia, quando terminavam os treinos da Cooperação. Assim como qualquer pessoa normal, Anthony tinha seus segredos. Segredos bem menos inocentes.
[...]
Os seus colegas de equipe, Joseph e Claire, cobriam o avanço da cidade cenográfica com armas químicas e trajes de proteção.
A cada muro, a cada esquina, um perigo poderia aparecer. E era trabalho de Anthony proteger a todos desse perigo, afinal, era com ele que ficava a única arma da equipe. Por que não protegeu, então?
[...]
Anthony se levantou da cadeira e foi a cozinha, tomar um café. Precisava tirar aquele gosto de cerveja da boca, precisava ficar puro de novo. Não adiantava mudar de assunto, a tristeza e arrependimento batiam com força total, impedindo-o de fazer o que quer que fosse. A xícara escorre de sua mão...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Infecção
14/08/2011 - 17h20m p.m.
Joseph Finnigan, Nova York
-Chamem o Will. -
William Burnett era o presidente da C.E.B.D.N.I. Aos olhos de Joseph, um metido que não merecia aquele cargo. Com os cabelos sebosos escorridos e aqueles óculos quadráticos, não merecia sequer respeito.
Na verdade, o homem era um dedicado cientista, que passou a vida descobrindo novas doenças e suas respectivas curas. Como sempre, à essa hora devia estar andando em sua sala, ou passeando pelos corredores iluminados, como sempre faz.
[...]
Naquele momento, dois seguranças , saíram por detrás dele e passaram pela porta que tornou a se fechar, rangendo. Agora eram só os três na sala: Thomas, Joseph e Storm. Por um instante, ninguém tinha mais raiva de ninguém. Apenas fitavam a vítima no centro da sala, parecia estar sofrendo muito.
Thomas olhou para Anthony, que por breves segundos parecia lacrimejar. Storm se acomodou ao canto da sala, e acendeu um cigarro de marca não-legível. O melhor amigo de Joseph começava a ter pequenos espasmos, e dava para notar um líquido acizentado escorrendo pelo canto da boca.
-Me chamaram? - Entrou pela porta um cientista, carregando uma prancheta repleta de anotações. Vestia um jaleco branco pouco ensanguentado. Era ele, William. De cara olhou para o homem preso na cadeira, sua confiança esvaiu-se da face.
Storm jogou o cigarro no chão, pisou nele. Adiantou-se e contou tudo ao homem, que ficava cada vez mais surpreso.
Thomas começou a ter espasmos cada vez mais fortes, um forte ataque epiléptico. O líquido agora simplesmente transbordava de sua boca semi-aberta.
-Vamos parar de enrolação. Você pode ajudá-lo ou não? - Perguntou Joseph, engolindo o choro.
-Eu... Eu... - O olhar de William voava de Joseph para Thomas. -Preciso... Ir ao banheiro. - E virou-se bruscamente para correr, trombando em um dos guardas.
-Ir ao banheiro?!? - Perguntou um dos guardas, com voz grossa e rouca. -Esse cara é criança? -
Storm deu um sorriso, e se dirigiu à Thomas, que tinha parado de se mexer... Completamente.
-Ei cara, você ta bem?- Thomas se mexeu, murmurando sons estranhos. Seus olhos estavam inchados, as retinas pareciam descoladas. Os olhos completamente brancos.
-Você ta bem?! - Agora estalava os dedos, como fez anteriormente. Dessa vez, nada acontece.
Storm posiciona seu indicador na garganta dele, como se conferisse algo. Ele se vira para Joseph e faz um gesto negativo com a cabeça. Uma lágrima solitária escorre por sua face enrugada.
De repente, antes de qualquer tentativa de reação, Thomas simplesmente morde o oficial. Com tal força que sangue começa a esguichar, enquanto Thomas não parece mais querer soltar a carne.
-Meu deus! Meu deus!- Os seguranças apontam suas armas, a gritaria é geral.
Joseph Finnigan, Nova York
-Chamem o Will. -
William Burnett era o presidente da C.E.B.D.N.I. Aos olhos de Joseph, um metido que não merecia aquele cargo. Com os cabelos sebosos escorridos e aqueles óculos quadráticos, não merecia sequer respeito.
Na verdade, o homem era um dedicado cientista, que passou a vida descobrindo novas doenças e suas respectivas curas. Como sempre, à essa hora devia estar andando em sua sala, ou passeando pelos corredores iluminados, como sempre faz.
[...]
Naquele momento, dois seguranças , saíram por detrás dele e passaram pela porta que tornou a se fechar, rangendo. Agora eram só os três na sala: Thomas, Joseph e Storm. Por um instante, ninguém tinha mais raiva de ninguém. Apenas fitavam a vítima no centro da sala, parecia estar sofrendo muito.
Thomas olhou para Anthony, que por breves segundos parecia lacrimejar. Storm se acomodou ao canto da sala, e acendeu um cigarro de marca não-legível. O melhor amigo de Joseph começava a ter pequenos espasmos, e dava para notar um líquido acizentado escorrendo pelo canto da boca.
-Me chamaram? - Entrou pela porta um cientista, carregando uma prancheta repleta de anotações. Vestia um jaleco branco pouco ensanguentado. Era ele, William. De cara olhou para o homem preso na cadeira, sua confiança esvaiu-se da face.
Storm jogou o cigarro no chão, pisou nele. Adiantou-se e contou tudo ao homem, que ficava cada vez mais surpreso.
Thomas começou a ter espasmos cada vez mais fortes, um forte ataque epiléptico. O líquido agora simplesmente transbordava de sua boca semi-aberta.
-Vamos parar de enrolação. Você pode ajudá-lo ou não? - Perguntou Joseph, engolindo o choro.
-Eu... Eu... - O olhar de William voava de Joseph para Thomas. -Preciso... Ir ao banheiro. - E virou-se bruscamente para correr, trombando em um dos guardas.
-Ir ao banheiro?!? - Perguntou um dos guardas, com voz grossa e rouca. -Esse cara é criança? -
Storm deu um sorriso, e se dirigiu à Thomas, que tinha parado de se mexer... Completamente.
-Ei cara, você ta bem?- Thomas se mexeu, murmurando sons estranhos. Seus olhos estavam inchados, as retinas pareciam descoladas. Os olhos completamente brancos.
-Você ta bem?! - Agora estalava os dedos, como fez anteriormente. Dessa vez, nada acontece.
Storm posiciona seu indicador na garganta dele, como se conferisse algo. Ele se vira para Joseph e faz um gesto negativo com a cabeça. Uma lágrima solitária escorre por sua face enrugada.
De repente, antes de qualquer tentativa de reação, Thomas simplesmente morde o oficial. Com tal força que sangue começa a esguichar, enquanto Thomas não parece mais querer soltar a carne.
-Meu deus! Meu deus!- Os seguranças apontam suas armas, a gritaria é geral.
[Trilhas sonoras]
Sim, é isso mesmo. Nos capítulos em que aparecer o nome de uma música ao lado do título, é a música que eu recomendo para ouvir enquanto lê. Lembrando que eu só recomendo, quem decide se vai ouvir ou não é você.
A verdade é que ter uma página do youtube aberta não dá tanto trabalho assim e a leitura fica mais dinâmica e divertida, obrigado pela atenção. O próximo capítulo será postado dentro de alguns minutos.
xD Mistérios de Sobreviventes agora com três membros. Já é um avanço ;D
A verdade é que ter uma página do youtube aberta não dá tanto trabalho assim e a leitura fica mais dinâmica e divertida, obrigado pela atenção. O próximo capítulo será postado dentro de alguns minutos.
xD Mistérios de Sobreviventes agora com três membros. Já é um avanço ;D
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Viagem
Suzana Soares14/11/2011 – 17h 20min p.m.
Já se passavam alguns minutos desde que entrara no avião, atrasada. Abriu seu livro " O amante" e relaxou na não tão confortável poltrona do avião. Era possível ver um avermelhado em seu braço. Há poucos momentos, tinha acontecido uma séria confusão no aeroporto.
Ela esperava a bagagem passar pela máquina, após ser examinada por um detector de metais. A funcionária, uniformizada com uma roupa azul, olhava nervosa para a tela, fitando Suzana algumas vezes.
-Pode esperar um instante, por favor? -
A moça se levantou e começou a tomar distância, Suzana não entendia o porquê daquilo tudo. Não podia estar acontecendo... Alguns segundos depois, uns homens altos e fortes se aproximavam. Ela podia ver no mínimo cinco pessoas correndo em sua direção, de olhares sérios e coletes a prova de balas.
Um segurança que se aproximava pela sua esquerda, segurou Suzana e a jogou no chão. Os outros continuavam a andar, agora mais calmos, porém de armas apontadas. Ela pôde sentir apertadas algemas machucarem seus pulsos, enquanto o homem a forçava contra o chão.
[...]
-Você pode explicar o que fazia com uma arma na bagagem enquanto se dirigia á Nova York? -
Perguntou um homem alto e branco, vestia um terno em ótimo estado. Suzana se encontrava numa pequena sala quadrada, na qual estava algemada à uma cadeira de ferro. Atrás do rapaz, havia um espelho escuro, que ela sabia para que servia.
-A senhora odeia os Estados Unidos da América? -
O homem a encarava, uma expressão nada alegre em seu rosto, e não era o único. Suzana tinha a certeza de ser espiada por trás da grossa lente ao fundo.
-Responda! - Ele gritou, sua paciência parecia ter esgotado.
-Sou policial, estava indo aos Estados Unidos durante as férias. -
O agente a fitou por mais alguns momentos, e se retirou por uma porta que Suzana não podia ver: Estava atrás dela. Aproveitando o tempo, ela analisou a situação: Uma grande lâmpada fluorescente no teto, sobre o brasão do aeroporto. Isso era um bom sinal: Não havia sido levada de lá enquanto estava desacordada.
Outro homem entra na sala. Diversas folhas e arquivos na mão. Ele os põe sobre a mesa e examina detalhadamente, sentado à frente de Suzana, um olhar arrogante. Talvez para irritá-la.
-Pode ir. Desculpe o inconveniente e não conte nada do que aconteceu aqui. - Ele enfia uma agulha hipodérmica em seu braço.
Ela não se lembra de nada o que houve, desde o momento que saiu do táxi, mas Suzana não liga para o que ocorreu hoje, pelo menos está no avião certo, indo ao lugar certo. E nunca saberá o que aconteceu.
Já se passavam alguns minutos desde que entrara no avião, atrasada. Abriu seu livro " O amante" e relaxou na não tão confortável poltrona do avião. Era possível ver um avermelhado em seu braço. Há poucos momentos, tinha acontecido uma séria confusão no aeroporto.
Ela esperava a bagagem passar pela máquina, após ser examinada por um detector de metais. A funcionária, uniformizada com uma roupa azul, olhava nervosa para a tela, fitando Suzana algumas vezes.
-Pode esperar um instante, por favor? -
A moça se levantou e começou a tomar distância, Suzana não entendia o porquê daquilo tudo. Não podia estar acontecendo... Alguns segundos depois, uns homens altos e fortes se aproximavam. Ela podia ver no mínimo cinco pessoas correndo em sua direção, de olhares sérios e coletes a prova de balas.
Um segurança que se aproximava pela sua esquerda, segurou Suzana e a jogou no chão. Os outros continuavam a andar, agora mais calmos, porém de armas apontadas. Ela pôde sentir apertadas algemas machucarem seus pulsos, enquanto o homem a forçava contra o chão.
[...]
-Você pode explicar o que fazia com uma arma na bagagem enquanto se dirigia á Nova York? -
Perguntou um homem alto e branco, vestia um terno em ótimo estado. Suzana se encontrava numa pequena sala quadrada, na qual estava algemada à uma cadeira de ferro. Atrás do rapaz, havia um espelho escuro, que ela sabia para que servia.
-A senhora odeia os Estados Unidos da América? -
O homem a encarava, uma expressão nada alegre em seu rosto, e não era o único. Suzana tinha a certeza de ser espiada por trás da grossa lente ao fundo.
-Responda! - Ele gritou, sua paciência parecia ter esgotado.
-Sou policial, estava indo aos Estados Unidos durante as férias. -
O agente a fitou por mais alguns momentos, e se retirou por uma porta que Suzana não podia ver: Estava atrás dela. Aproveitando o tempo, ela analisou a situação: Uma grande lâmpada fluorescente no teto, sobre o brasão do aeroporto. Isso era um bom sinal: Não havia sido levada de lá enquanto estava desacordada.
Outro homem entra na sala. Diversas folhas e arquivos na mão. Ele os põe sobre a mesa e examina detalhadamente, sentado à frente de Suzana, um olhar arrogante. Talvez para irritá-la.
-Pode ir. Desculpe o inconveniente e não conte nada do que aconteceu aqui. - Ele enfia uma agulha hipodérmica em seu braço.
Ela não se lembra de nada o que houve, desde o momento que saiu do táxi, mas Suzana não liga para o que ocorreu hoje, pelo menos está no avião certo, indo ao lugar certo. E nunca saberá o que aconteceu.
[ Guia do Blog]
Sempre que virem o título entre colchetes, é porque o assunto não é referente à história, mas sobre o blog em geral, zumbis e etc.
Com o passar do tempo, os personagens vão se encontrar e a história parará de ser do tipo "Ponto de Vista", mas será narrada em terceira pessoa e com títulos normais, ao invés dos nomes dos personagens.
Outra coisa interessante é... Será que alguém realmente lê esse blog? É um fato curioso, pois minha última postagem, há mais de duas semanas, divulgava sobre a comunidade que criei no orkut. Para debatermos alguns assuntos e talz... Sabia que até hoje ela está deserta? E ninguém se preocupou em postar mais nenhum comentário aqui.
Ao ler este post, comente, por favor, mesmo que seja para dizer que minhocas são marrons ou que vc gosta de maçãs. Quem sentir vontade de compartilhar informações do blog com outras pessoas, conversar com outros leitores ou mesmo comigo ^^ pode clicar aqui, ou aqui, mas aqui também dá. (comunidade de Sobreviventes)
Ou você pode clicar aki( sei q ta escrito errado) para ir parar na página inicial do youtube.
"Mistérios de Sobreviventes"
Obrigado pela atenção.
Com o passar do tempo, os personagens vão se encontrar e a história parará de ser do tipo "Ponto de Vista", mas será narrada em terceira pessoa e com títulos normais, ao invés dos nomes dos personagens.
Outra coisa interessante é... Será que alguém realmente lê esse blog? É um fato curioso, pois minha última postagem, há mais de duas semanas, divulgava sobre a comunidade que criei no orkut. Para debatermos alguns assuntos e talz... Sabia que até hoje ela está deserta? E ninguém se preocupou em postar mais nenhum comentário aqui.
Ao ler este post, comente, por favor, mesmo que seja para dizer que minhocas são marrons ou que vc gosta de maçãs. Quem sentir vontade de compartilhar informações do blog com outras pessoas, conversar com outros leitores ou mesmo comigo ^^ pode clicar aqui, ou aqui, mas aqui também dá. (comunidade de Sobreviventes)
Ou você pode clicar aki( sei q ta escrito errado) para ir parar na página inicial do youtube.
"Mistérios de Sobreviventes"
Obrigado pela atenção.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Comunidade no Orkut
Sobreviventes no Orkut? Claro! Por que não? está aberta a comunidade oficial do Sobreviventes, sintam-se à vontade para trocar idéias, discutir, e fazer o que der na telha (Com limites, claro xD) Então, pra quem gosta mesmo da história, ta aí o link:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105529602&refresh=1
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105529602&refresh=1
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Memórias
14/11/2011 – 13h 20min a.m.
Anthony Button, Nova York
Anthony olhava para os cantos do apartamento, simplesmente não havia onde colocar o taco de Beisebol. A sala: Ocupada. A cozinha: Ocupada. O quarto... também ocupado! " Ok, agora chegou a hora da faxina" Ele pôs o taco sobre a geladeira. Agachou-se para pegar tudo o que era lixo.
Dentre as coisas que ía guardando ou descartando, aos poucos, ele achava coisas interessantes. Algumas prendiam a sua atenção com uma enorme facilidade. Uma folha de papel onde se encontrava um resumo de seus feitos no colégio, um trabalho da faculdade sobre finanças, uma foto antiga: Ele estava armado, o uniforme era completamente preto e com um brasão irreconhecível no peito. Como ele queria voltar para esse trabalho, já fazem três semanas que foi demitido, junto com todos os integrantes. Uma lágrima escorre pelo seu rosto.
Pronto, acabou. Pelo menos na sala, acabou. A última sacola de lixo voa direto pela janela. No térreo, existe um latão onde Anthony sempre acerta o que joga, sendo lixo... Ou não. Ele se levanta e põe seu pedestal apoiado no chão. Ele é dourado, tem quase a altura de Anthony. Não, ele não se lembra onde conseguiu.
Surpreendentemente, o bastão cabe. O autógrafo em letras praticamente ilegíveis marca um nome:
Hank Aaron
Anthony Button, Nova York
Anthony olhava para os cantos do apartamento, simplesmente não havia onde colocar o taco de Beisebol. A sala: Ocupada. A cozinha: Ocupada. O quarto... também ocupado! " Ok, agora chegou a hora da faxina" Ele pôs o taco sobre a geladeira. Agachou-se para pegar tudo o que era lixo.
Dentre as coisas que ía guardando ou descartando, aos poucos, ele achava coisas interessantes. Algumas prendiam a sua atenção com uma enorme facilidade. Uma folha de papel onde se encontrava um resumo de seus feitos no colégio, um trabalho da faculdade sobre finanças, uma foto antiga: Ele estava armado, o uniforme era completamente preto e com um brasão irreconhecível no peito. Como ele queria voltar para esse trabalho, já fazem três semanas que foi demitido, junto com todos os integrantes. Uma lágrima escorre pelo seu rosto.
Pronto, acabou. Pelo menos na sala, acabou. A última sacola de lixo voa direto pela janela. No térreo, existe um latão onde Anthony sempre acerta o que joga, sendo lixo... Ou não. Ele se levanta e põe seu pedestal apoiado no chão. Ele é dourado, tem quase a altura de Anthony. Não, ele não se lembra onde conseguiu.
Surpreendentemente, o bastão cabe. O autógrafo em letras praticamente ilegíveis marca um nome:
Hank Aaron
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Thomas Brooks
14/11/2011 – 10h30min a.m
Thomas Brooks, [Confidencial]
Eu estava no comboio L.23, a caminho de uma fazenda onde tínhamos motivos para acreditar que um vírus contagioso foi solto. A manhã estava nebulosa e a visibilidade era mínima.
O nosso pessoal estava usando máscaras cirúrgicas e luvas médicas, só por precaução, então nós não tínhamos muito motivo para nos preocupar.
Nosso veículo preto parou em frente a um pequeno portão de madeira que parecia bem desgastado e torto.
- Ô de casa! – Quando vi, o Rodriguez já estava do lado de fora do furgão, gritando.
Ninguém respondeu. O silêncio era total e agonizante. Eu desci do carro e abri a portinhola, que quase despencou das dobradiças. O furgão passou e eu fechei novamente.
Passamos por uma trilha no meio de uma mata fechada e úmida, que dava arrepios só de olhar. A trilha desembocou em um campo de gramado curto, com vista para uma casa simples mais para frente.
O carro continuou andando, o frio passava para dentro do carro e os soldados e médicos já começavam a se agasalhar.
Sei que não deveríamos levar soldados conosco, mas o informante disse que os infectados ficavam estranhamente agressivos e tentavam ferir qualquer pessoa que se aproximasse.
-Pode ser um novo tipo de Raiva. – Disse Bones, um dos melhores médicos da C.E.B.D.N.I.
- E aí, vocês vão ou não? – Perguntou o motorista.
Descemos todos do furgão, menos o motorista, que estacionou o veículo ao lado da estufa, que ficava apoiada por pilastras de madeira a mais de cinco metros de altura.
Os homens e eu já estávamos longe do motorista quando ouvimos o primeiro grito. Ao entrarmos correndo, a cena era completamente desanimadora.
Em nossa frente, havia nada a mais que uma portinhola branca, que, dava para ver pelo vidro, levava a cozinha. No canto havia uma escada de madeira rústica, decadente. No geral, toda a casa parecia abandonada a tempos, e os militares foram dar uma olhada geral.
Depois disso, tudo ficou confuso... Não me lembro de mais nada.
Thomas Brooks, [Confidencial]
Eu estava no comboio L.23, a caminho de uma fazenda onde tínhamos motivos para acreditar que um vírus contagioso foi solto. A manhã estava nebulosa e a visibilidade era mínima.
O nosso pessoal estava usando máscaras cirúrgicas e luvas médicas, só por precaução, então nós não tínhamos muito motivo para nos preocupar.
Nosso veículo preto parou em frente a um pequeno portão de madeira que parecia bem desgastado e torto.
- Ô de casa! – Quando vi, o Rodriguez já estava do lado de fora do furgão, gritando.
Ninguém respondeu. O silêncio era total e agonizante. Eu desci do carro e abri a portinhola, que quase despencou das dobradiças. O furgão passou e eu fechei novamente.
Passamos por uma trilha no meio de uma mata fechada e úmida, que dava arrepios só de olhar. A trilha desembocou em um campo de gramado curto, com vista para uma casa simples mais para frente.
O carro continuou andando, o frio passava para dentro do carro e os soldados e médicos já começavam a se agasalhar.
Sei que não deveríamos levar soldados conosco, mas o informante disse que os infectados ficavam estranhamente agressivos e tentavam ferir qualquer pessoa que se aproximasse.
-Pode ser um novo tipo de Raiva. – Disse Bones, um dos melhores médicos da C.E.B.D.N.I.
- E aí, vocês vão ou não? – Perguntou o motorista.
Descemos todos do furgão, menos o motorista, que estacionou o veículo ao lado da estufa, que ficava apoiada por pilastras de madeira a mais de cinco metros de altura.
Os homens e eu já estávamos longe do motorista quando ouvimos o primeiro grito. Ao entrarmos correndo, a cena era completamente desanimadora.
Em nossa frente, havia nada a mais que uma portinhola branca, que, dava para ver pelo vidro, levava a cozinha. No canto havia uma escada de madeira rústica, decadente. No geral, toda a casa parecia abandonada a tempos, e os militares foram dar uma olhada geral.
Depois disso, tudo ficou confuso... Não me lembro de mais nada.
domingo, 18 de julho de 2010
Joseph Finnigan
14/08/2011- 17h11min p.m
Joseph Finnigan Nova York
Estava claro que ele precisava fazer alguma coisa. Seu amigo, seu grande amigo, ferido? Não era possível, Thomas sempre soube se defender muito bem sozinho. Joseph não conseguia acreditar em seus olhos, ver seu colega sendo carregado daquele jeito, totalmente incapaz...
-Ei! Ei! Thomas! – Saiu em disparada ao alcance dos homens fortes que andavam sem dificuldade mesmo sob o peso nos ombros.
Um homem que ia a frente, aparentemente liderando o grupo, se virou.
-Sim?
-Você não, o Thomas! O que aconteceu com ele? – Disse o oficial Finnigan, com sua voz rouca.
-O soldado se chama Thomas? Você o conhece?
-Sim, você quer me dizer o que aconteceu com ele?!- Joseph se descontrolou, segurou o sargento pela gola do uniforme, de repente tinha uma vontade tremenda de esganá-lo ali mesmo, em frente a todos.
-Você quer se acalmar? – Perguntou o arrogante, fazendo um gesto largo com o braço indicando o espaço em que estavam. De fato todos na recepção tinham paralisado, olhando pasmos para a cena. A atendente já começava a pegar o telefone.
Joseph largou o homem, mas aguardou, fitando com um olhar furioso, esperando uma explicação.
- General Storm. – Disse o homem, oferecendo-se para um aperto de mão, que Joseph aceitou sem demora.
-Oficial Finnigan. – Eles se olharam por alguns instantes. Storm o examinava atentamente, como se estivesse decidindo se contaria ou não algo para ele.
-Pois bem... – Disse, fazendo um gesto para que fossem atrás de Thomas, que já estava dentro do elevador com os outros dois homens. – Não fomos nós que o ferimos. Ele chegou assim do comboio L.23, aliás, foi o único que voltou. Vamos levá-lo agora para o interrogatório, se quiser nos acompanhar... Seja bem-vindo.
A porta metálica do elevador se fechou lentamente, estreitando a visão do exterior até que não se podia ver mais nada.
-Não vai levá-lo à enfermaria antes?
-Ele precisa responder algumas perguntas primeiro.
Joseph lançou um olhar preocupado a Thomas, que agora babava e emitia ruídos estranhos. Teve a impressão de que o General não conseguiria tirar muitas informações dele.
A porta do elevador se abre. Há um corredor longo com uma portinhola metálica no final. Joseph realmente nunca havia visto essa parte do prédio.
Dentro da sala, o general algemou Thomas em uma cadeira de concreto no centro da sala. Ele tinha o olhar perdido, parece ter perdido totalmente o contato com a realidade.
-Ei!- Chamou Storm, estalando o dedo no pé do ouvido de Thomas, que saiu do transe imediatamente.
-Ehh... Sim senhor?
-Pode começar a explicação
Joseph Finnigan Nova York
Estava claro que ele precisava fazer alguma coisa. Seu amigo, seu grande amigo, ferido? Não era possível, Thomas sempre soube se defender muito bem sozinho. Joseph não conseguia acreditar em seus olhos, ver seu colega sendo carregado daquele jeito, totalmente incapaz...
-Ei! Ei! Thomas! – Saiu em disparada ao alcance dos homens fortes que andavam sem dificuldade mesmo sob o peso nos ombros.
Um homem que ia a frente, aparentemente liderando o grupo, se virou.
-Sim?
-Você não, o Thomas! O que aconteceu com ele? – Disse o oficial Finnigan, com sua voz rouca.
-O soldado se chama Thomas? Você o conhece?
-Sim, você quer me dizer o que aconteceu com ele?!- Joseph se descontrolou, segurou o sargento pela gola do uniforme, de repente tinha uma vontade tremenda de esganá-lo ali mesmo, em frente a todos.
-Você quer se acalmar? – Perguntou o arrogante, fazendo um gesto largo com o braço indicando o espaço em que estavam. De fato todos na recepção tinham paralisado, olhando pasmos para a cena. A atendente já começava a pegar o telefone.
Joseph largou o homem, mas aguardou, fitando com um olhar furioso, esperando uma explicação.
- General Storm. – Disse o homem, oferecendo-se para um aperto de mão, que Joseph aceitou sem demora.
-Oficial Finnigan. – Eles se olharam por alguns instantes. Storm o examinava atentamente, como se estivesse decidindo se contaria ou não algo para ele.
-Pois bem... – Disse, fazendo um gesto para que fossem atrás de Thomas, que já estava dentro do elevador com os outros dois homens. – Não fomos nós que o ferimos. Ele chegou assim do comboio L.23, aliás, foi o único que voltou. Vamos levá-lo agora para o interrogatório, se quiser nos acompanhar... Seja bem-vindo.
A porta metálica do elevador se fechou lentamente, estreitando a visão do exterior até que não se podia ver mais nada.
-Não vai levá-lo à enfermaria antes?
-Ele precisa responder algumas perguntas primeiro.
Joseph lançou um olhar preocupado a Thomas, que agora babava e emitia ruídos estranhos. Teve a impressão de que o General não conseguiria tirar muitas informações dele.
A porta do elevador se abre. Há um corredor longo com uma portinhola metálica no final. Joseph realmente nunca havia visto essa parte do prédio.
Dentro da sala, o general algemou Thomas em uma cadeira de concreto no centro da sala. Ele tinha o olhar perdido, parece ter perdido totalmente o contato com a realidade.
-Ei!- Chamou Storm, estalando o dedo no pé do ouvido de Thomas, que saiu do transe imediatamente.
-Ehh... Sim senhor?
-Pode começar a explicação
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Suzana Soares
14/08/2011- 04h37min p.m
Suzana Soares, Rio de Janeiro
Suzana embarcaria no vôo 746, para Nova York em apenas algumas horas. A bagagem em sua casa de praia estava completamente arrumada.
Era tempo de ligar para seus parentes e se despedir. Finalmente de férias da polícia, ela mal podia acreditar. Enfim poderia ver a estátua da liberdade, seu sonho de menina.
Dona de um corpo esbelto, mulata, cabelo moreno com luzes. Beleza incontestável de mulher brasileira, ela viajaria sozinha, na esperança de conhecer algum pretendente no exterior.
-Alô? Suzi?
-Oi mamãe. Então, eu vou daqui a pouco e não vai dar para fazer ligações até chegar lá. Eu queria me despedir da senhora.
- Vai com Deus minha filha, nos veremos logo. Está levando sua arma?
-Para ser sincera, preferia não levar, mas estou sim. É sempre bom estar preparada.
-Não esquece que lá você não é policial para sair prendendo as pessoas por aí.
-Ta bom... Então... Até logo. Voltarei rápido, nem vai dar tempo de sentir saudade. Dá um beijo no pai por mim, tchau.
Desligando o telefone, Suzana se lembrava do passado com seu pai, Júlio. Ele sempre foi um pai ausente, mas isso não a impediu de amá-lo muito.
Júlio trabalhava numa empresa estrangeira, que criava novos projetos tecnológicos. Era uma espécie de engenheiro, e vivia viajando.
Suzana já pegava as malas. Saindo devagar pela porta da frente, ela dá uma última olhada para a casa bem arrumada que deixou para trás, que agora só veria em uma semana, no mínimo.
-Biiiiii... Biiiiii! – Ao se virar, ela vê o táxi que a levará para o aeroporto.
Ela carrega as pesadas bolsas até o carro, descendo pela pequena escadaria de mármore entre a porta de sua casa e a rua de paralelepípedos.
Até que o gentil motorista se oferece para colocar a bagagem no porta-malas do veículo.
- Aeroporto Internacional, por favor. - Fala Suzana, fechando a porta do veículo. De repente, seu celular toca.
-Alô?
-Filha, minha querida, me desculpe por tudo, mas, por favor, não vá. – Suzana pôde reconhecer a voz do seu pai desde que começou a falar. Paralisada pela voz de seu querido pai, fica sem falar por alguns instantes.
-Eu... Eu não posso mais ficar. Já comprei a passagem e estou no meio do caminho do aeroporto!
-Eu sei... Eu sei... Mas eu fiz besteira, uma besteira bem grande. Por favor, não vá!
-Papai! Agora não é hora de discutir sobre como foi sua presença na minha infância, eu já estou indo mesmo!
-Não é isso... É que... Meu trabalho... Deu errado...
-Pai, calma. Eu estou indo e quando eu voltar a gente pode conversar sobre isso. Fique calmo, eu vou voltar rápido... Confia em mim. – E com calma, ela fecha o celular e enfia de volta na bolsa. Afinal, não havia motivo para preocupação.
Bem... Ela voltaria em apenas alguns dias... Não é?
Suzana Soares, Rio de Janeiro
Suzana embarcaria no vôo 746, para Nova York em apenas algumas horas. A bagagem em sua casa de praia estava completamente arrumada.
Era tempo de ligar para seus parentes e se despedir. Finalmente de férias da polícia, ela mal podia acreditar. Enfim poderia ver a estátua da liberdade, seu sonho de menina.
Dona de um corpo esbelto, mulata, cabelo moreno com luzes. Beleza incontestável de mulher brasileira, ela viajaria sozinha, na esperança de conhecer algum pretendente no exterior.
-Alô? Suzi?
-Oi mamãe. Então, eu vou daqui a pouco e não vai dar para fazer ligações até chegar lá. Eu queria me despedir da senhora.
- Vai com Deus minha filha, nos veremos logo. Está levando sua arma?
-Para ser sincera, preferia não levar, mas estou sim. É sempre bom estar preparada.
-Não esquece que lá você não é policial para sair prendendo as pessoas por aí.
-Ta bom... Então... Até logo. Voltarei rápido, nem vai dar tempo de sentir saudade. Dá um beijo no pai por mim, tchau.
Desligando o telefone, Suzana se lembrava do passado com seu pai, Júlio. Ele sempre foi um pai ausente, mas isso não a impediu de amá-lo muito.
Júlio trabalhava numa empresa estrangeira, que criava novos projetos tecnológicos. Era uma espécie de engenheiro, e vivia viajando.
Suzana já pegava as malas. Saindo devagar pela porta da frente, ela dá uma última olhada para a casa bem arrumada que deixou para trás, que agora só veria em uma semana, no mínimo.
-Biiiiii... Biiiiii! – Ao se virar, ela vê o táxi que a levará para o aeroporto.
Ela carrega as pesadas bolsas até o carro, descendo pela pequena escadaria de mármore entre a porta de sua casa e a rua de paralelepípedos.
Até que o gentil motorista se oferece para colocar a bagagem no porta-malas do veículo.
- Aeroporto Internacional, por favor. - Fala Suzana, fechando a porta do veículo. De repente, seu celular toca.
-Alô?
-Filha, minha querida, me desculpe por tudo, mas, por favor, não vá. – Suzana pôde reconhecer a voz do seu pai desde que começou a falar. Paralisada pela voz de seu querido pai, fica sem falar por alguns instantes.
-Eu... Eu não posso mais ficar. Já comprei a passagem e estou no meio do caminho do aeroporto!
-Eu sei... Eu sei... Mas eu fiz besteira, uma besteira bem grande. Por favor, não vá!
-Papai! Agora não é hora de discutir sobre como foi sua presença na minha infância, eu já estou indo mesmo!
-Não é isso... É que... Meu trabalho... Deu errado...
-Pai, calma. Eu estou indo e quando eu voltar a gente pode conversar sobre isso. Fique calmo, eu vou voltar rápido... Confia em mim. – E com calma, ela fecha o celular e enfia de volta na bolsa. Afinal, não havia motivo para preocupação.
Bem... Ela voltaria em apenas alguns dias... Não é?
Anthony Button [Tokio Drift]
14/08/2011- 04h37min p.m
Anthony Button, Nova York
-... E ele corre com velocidade, se joga no chão... HOMERUN! –
-Uhu! – Grita Anthony, e se joga no sofá branco do apartamento de solteiro, que se encontra completamente fora de ordem: Roupas jogadas pelo chão, garrafas e mais garrafas de cerveja vazias por todo o lugar.
-Ai... ai... Adoro beisebol. – Dizia ele para si mesmo, outra garrafa na mão.
Ele realmente estava em péssima aparência: Cabelos oleosos e sujos, roupas suadas e que aparentavam não ser mudadas a dias. Suas olheiras profundas entregavam seu profundo estado de depressão.
“Peeeeh” A campainha toca, Anthony apenas vira o rosto e fica imóvel, concentrado, como se esperasse para ouvir uma identificação. Ela toca novamente.
-Serviço de entrega! – Grita uma voz masculina do outro lado da porta. E um forte baque é ouvido, algo pesado se chocando com o chão.
Anthony levanta-se com certa dificuldade e caminha cambaleante até a porta, desviando-se de objetos largados pelo chão quase que automaticamente.
Abre a porta até que ela é travada pela corrente de segurança. Depois de conferir o homem de cima a baixo, ele destrava a obstrução e pega seu pacote.
Enquanto fecha a porta, ouve ao longe o entregador se distanciando cada vez mais. Com sua voz rouca.
-Eita, sujeitinho esquisito. –
Anthony já estava acostumado com esses chingamentos. Apenas ignora e entra com sua grande caixa de papelão.
-Finalmente... Finamente! – Exclama, abrindo o embrulho, com muita excitação.
Do meio da espuma, ele retira outro embrulho, menor e cilíndrico. O abre com ainda mais ferocidade. Um sorriso começa a se esboçar em seu rosto, que se contorce cansado.
Ele retira da pequena caixa um bastão de beisebol oficial, que chega a brilhar no contraste de sua beleza com o resto do apartamento. Ele separa o bastão e o coloca no pedestal.
A caixa de papelão vira apenas mais um entulho no meio da sala.
Anthony Button, Nova York
-... E ele corre com velocidade, se joga no chão... HOMERUN! –
-Uhu! – Grita Anthony, e se joga no sofá branco do apartamento de solteiro, que se encontra completamente fora de ordem: Roupas jogadas pelo chão, garrafas e mais garrafas de cerveja vazias por todo o lugar.
-Ai... ai... Adoro beisebol. – Dizia ele para si mesmo, outra garrafa na mão.
Ele realmente estava em péssima aparência: Cabelos oleosos e sujos, roupas suadas e que aparentavam não ser mudadas a dias. Suas olheiras profundas entregavam seu profundo estado de depressão.
“Peeeeh” A campainha toca, Anthony apenas vira o rosto e fica imóvel, concentrado, como se esperasse para ouvir uma identificação. Ela toca novamente.
-Serviço de entrega! – Grita uma voz masculina do outro lado da porta. E um forte baque é ouvido, algo pesado se chocando com o chão.
Anthony levanta-se com certa dificuldade e caminha cambaleante até a porta, desviando-se de objetos largados pelo chão quase que automaticamente.
Abre a porta até que ela é travada pela corrente de segurança. Depois de conferir o homem de cima a baixo, ele destrava a obstrução e pega seu pacote.
Enquanto fecha a porta, ouve ao longe o entregador se distanciando cada vez mais. Com sua voz rouca.
-Eita, sujeitinho esquisito. –
Anthony já estava acostumado com esses chingamentos. Apenas ignora e entra com sua grande caixa de papelão.
-Finalmente... Finamente! – Exclama, abrindo o embrulho, com muita excitação.
Do meio da espuma, ele retira outro embrulho, menor e cilíndrico. O abre com ainda mais ferocidade. Um sorriso começa a se esboçar em seu rosto, que se contorce cansado.
Ele retira da pequena caixa um bastão de beisebol oficial, que chega a brilhar no contraste de sua beleza com o resto do apartamento. Ele separa o bastão e o coloca no pedestal.
A caixa de papelão vira apenas mais um entulho no meio da sala.
Joseph Finnigan
14/08/2011- 04h37min p.m
Joseph Finnigan, Nova York
Joseph andava pelos corredores bem iluminados da corporação, esperando pela chegada do comboio L.23, que trazia informações sobre uma nova doença descoberta no leste do estado. As janelas a sua esquerda ocupavam todo o espaço que deveria ser da parede, e davam uma bela vista da cidade.
Thomas, seu colega de trabalho, estava no carro que se encontrava a vinte minutos do centro de pesquisa. Esse tal centro, era na verdade um enorme prédio, com mais de vinte andares.
Possuía um acrônimo longo como nome, para explicar tudo o que acontecia lá dentro: C.E.B.D.N.I. , ou seja:
“Centro de Estudos Biológicos e de Doenças não Identificadas.”
Era o letreiro que ficava na fachada do prédio, com letras douradas polidas e brilhantes.
Joseph agora virava o último corredor na direção dos elevadores, que ele pegaria para chegar à recepção. No meio da passagem, dois militares conversam animados, mas param imediatamente assim que avistam Finnigan.
-Bom dia senhor! – Disseram em coro, com o peito estufado, em frente a uma lata de lixo caída, que o menor deles havia derrubado enquanto se erguia bruscamente do banco de madeira.
Joseph continua andando, como se não tivesse ouvido nada, ou como se tivesse sido apenas algo normal.
Aperta o botão do elevador e começa a esperar, paciente, enquanto acende um charuto na boca.
Seu uniforme se destaca no clima moderno do hospital: A roupa negra da marinha, repleta de medalhas que refulgiam sob as luzes das lâmpadas fluorescentes.
O elevador chega, Joseph joga o cigarro por cima do ombro, em cheio no cinzeiro ao lado. Entra com calma e as portas se fecham.
Seus cabelos grisalhos de um homem com quarenta anos são curtos e bem penteados. Os olhos verdes do homem passeiam, sem rumo. Ele assobia uma melodia calma e relaxante.
As portas se abrem, e Joseph consegue ver de relance alguns oficiais entrando apressados, levando Thomas nos braços: Ele parece ferido.
Joseph Finnigan, Nova York
Joseph andava pelos corredores bem iluminados da corporação, esperando pela chegada do comboio L.23, que trazia informações sobre uma nova doença descoberta no leste do estado. As janelas a sua esquerda ocupavam todo o espaço que deveria ser da parede, e davam uma bela vista da cidade.
Thomas, seu colega de trabalho, estava no carro que se encontrava a vinte minutos do centro de pesquisa. Esse tal centro, era na verdade um enorme prédio, com mais de vinte andares.
Possuía um acrônimo longo como nome, para explicar tudo o que acontecia lá dentro: C.E.B.D.N.I. , ou seja:
“Centro de Estudos Biológicos e de Doenças não Identificadas.”
Era o letreiro que ficava na fachada do prédio, com letras douradas polidas e brilhantes.
Joseph agora virava o último corredor na direção dos elevadores, que ele pegaria para chegar à recepção. No meio da passagem, dois militares conversam animados, mas param imediatamente assim que avistam Finnigan.
-Bom dia senhor! – Disseram em coro, com o peito estufado, em frente a uma lata de lixo caída, que o menor deles havia derrubado enquanto se erguia bruscamente do banco de madeira.
Joseph continua andando, como se não tivesse ouvido nada, ou como se tivesse sido apenas algo normal.
Aperta o botão do elevador e começa a esperar, paciente, enquanto acende um charuto na boca.
Seu uniforme se destaca no clima moderno do hospital: A roupa negra da marinha, repleta de medalhas que refulgiam sob as luzes das lâmpadas fluorescentes.
O elevador chega, Joseph joga o cigarro por cima do ombro, em cheio no cinzeiro ao lado. Entra com calma e as portas se fecham.
Seus cabelos grisalhos de um homem com quarenta anos são curtos e bem penteados. Os olhos verdes do homem passeiam, sem rumo. Ele assobia uma melodia calma e relaxante.
As portas se abrem, e Joseph consegue ver de relance alguns oficiais entrando apressados, levando Thomas nos braços: Ele parece ferido.
Assinar:
Postagens (Atom)